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A política do tempo no desastre: disputas pela reparação no reassentamento da comunidade de Paracatu de Baixo1 1 Este artigo é resultado dos projetos de pesquisa e extensão conduzidos pelo Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da Universidade Federal de Minas Gerais (GESTA/UFMG). Agradecemos a toda equipe do GESTA pela construção compartilhada do conhecimento. Também somos gratas à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), processo APQ01598-16, e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), processo 404990/2016-9, pelo apoio que tornou possível este trabalho.

Resumo

A literatura especializada destaca a disjunção entre o tempo burocrático das respostas institucionais aos desastres e a duração da crise social instalada. O rompimento da barragem de Fundão em Mariana, Minas Gerais, não escapa a essa dinâmica. Neste artigo, buscamos examinar como o tempo institucional da reparação atua e engendra novas correlações de força. Para tanto, investigamos as tratativas para o reassentamento da comunidade de Paracatu de Baixo. O objetivo é problematizar como opera a “política do tempo” no interior das medidas de reparação.

Palavras-chave:
Desastre; Política do tempo; Poder; Reparação

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