Resumo
A Espanha enfrenta uma alta taxa de desemprego e ainda não recuperou os patamares prévios à crise econômica. Não obstante, os números não mostram a trama de precariedade laboral que afeta a sociedade. O presente estudo parte da concretização da terminologia usada na medição do desemprego, para estudar a realidade referida ao desemprego e à precariedade laboral por meio da análise de estatísticas oficiais, descobrindo lacunas de informação e silêncios que suavizam os dados. Como estratégia metodológica é utilizada a análise secundária dos informes de emprego das fontes oficiais espanholas. Os resultados mostram como as diferentes conceptualizações intervêm nos números oficiais. Oferecem-se pistas para uma interpretação mais próxima no que se refere ao perfil formativo da população desempregada. Conclui-se que os números oficiais não refletem a vulnerabilidade social, ignorando parte da população em risco, e que a formação ajuda, mas não é suficiente para oferecer uma resposta absoluta ao desemprego.
Palavras-chave
Emprego; Desemprego; Formação; Exclusão