Resumo:
O artigo traz uma reflexão sobre o processo de criação da montagem de rua intitulada Motim (2015), a partir do riso como ato biopotente e performativo. Parte-se da reflexão sobre como, em uma dramaturgia de processo (Kerkhove, 1997), deu-se o pensamento relacional para construção desta dramaturgia, conceitualizando o pensamento criativo como rede (Salles, 2006). A construção colaborativa de Motim partiu do riso através de três eixos investigativos: fisicalidade, memória e contágio. Com ênfase no contágio, discute-se como o pensamento relacional abordado por Salles instaurou-se na montagem de Motim e se potencializou pelo eixo investigativo do riso como contágio.
Palavras-chave:
Motim; Pensamento Relacional; Riso; Contágio; Dramaturgia de Processo