Este trabalho apesenta alguns aspectos da difração no olho humano, tanto na pupila como nas células do cristalino e em estruturas no seu interior. As deduções relevantes são feitas em um Apêndice. Para complementar o entendimento dos fenômenos ópticos, são examinados alguns aspectos fisiológicos do olho, especialmente da retina. O objetivo do trabalho é fornecer exemplos que possam ajudar no ensino da óptica e motivar os estudantes a examinarem mais detalhadamente a difração, incluindo cálculos numéricos. Os exemplos incluem a visibilidade de estruturas como a Muralha da China quando observadas de longas distâncias, os pingos dos is das antigas bulas de remédio, a forma de moscas volantes e a razão pela qual vemos estrelas com pontas. Este artigo tem como objetivo atingir não apenas físicos e estudantes de física, mas, também, profissionais de outras áreas relacionadas à visão humana, como oftalmologistas, optometristas e técnicos e tecnólogos em oftálmica.
Palavras-chave:
Difração; Olho humano; Visão; Ensino de Física; Ensino de Medicina