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A educação não escolar na periferia pode ensinar algo para a escola?

WHAT CAN NON-SCHOOL EDUCATION IN THE PERIPHERY TEACH FOR SCHOOL?

¿PUEDE LA EDUCACIÓN NO ESCOLAR EN LA PERIFERIA ENSEÑAR ALGO A LA ESCUELA?

RESUMO

O artigo é um ensaio teórico que surge a partir de um experimento de pesquisa compartilhado entre o Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas e o Movimento Social FOME. Discute práticas de educação não formais promovidas por esse movimento, que atua em bairros periféricos de Sobral, cidade localizada ao norte do estado brasileiro do Ceará. O propósito é mostrar que essas práticas não formais de educação em bairros associados à violência e a pobreza podem ser vistas como formas de construção de resistências. A resistência das “quebradas” é pela construção de uma humanidade no sentido pleno do conceito. Essas práticas educacionais não formais também vão servir de parâmetro para repensarmos as práticas escolares em determinadas questões, com especial destaque para práticas de democracia direta, autogestão, corresponsabilidade, liberdade criativa, valorização do lugar geográfico e lugar de fala, assim como a defesa da humanidade plena.

PALAVRAS-CHAVE
educação não formal; humanidade plena; educação; pedagogia da invenção da realidade cotidiana

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