RESUMO
O principal objetivo do artigo é refletir sobre a abordagem educacional que professores de História, Geografia e Ciências Sociais precisam para desconstruir a retórica consensual do patrimônio em sala de aula. Considerando as prescrições curriculares sobre o patrimônio no ensino fundamental e médio do Chile, o texto enfatiza o conceito de cidadania ativa e o uso da memória como ferramentas de uma pedagogia crítica que permite questionar o uso instrumental dos símbolos e valores que circumdam os marcos e sites listados como patrimônio. Com base em uma leitura crítica do trabalho docente nessa disciplina, o artigo defende um modelo de educação sócio-construtivista e crítica do patrimônio que, de uma perspectiva comunitária, transforma atividades educacionais em um exercício de treinamento dos cidadãos, contribuindo para ressignificar as identidades locais e sua herança.
PALAVRAS-CHAVE:
cidadania ativa; educação patrimonial; memória