Aprender a construir explicaciones científicas: un análisis de la vida diaria del aula de Ciencias

Carneiro, Thalita de Oliveira; Franco, Luiz Gustavo; Teles, Ana Paula Souto Silva; Matos, Santer Alvares de

Thalita de Oliveira Carneiro

Conceituação

Curadoria de dados

Análise formal

Investigação

Metodologia

Escrita – primeira redação

Escrita – revisão e edição

Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: thalitaocarneiro@gmail.com

http://orcid.org/0000-0002-5537-3483

Luiz Gustavo Franco

Conceituação

Curadoria de dados

Análise formal

Obtenção de financiamento

Administração do projeto

Supervisão

Escrita – primeira redação

Escrita – revisão e edição

Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: luiz.gfs@hotmail.com

http://orcid.org/0000-0002-1009-7788

Ana Paula Souto Silva Teles

Conceituação

Curadoria de dados

Análise formal

Supervisão

Escrita – primeira redação

Escrita – revisão e edição

Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: anapaulasoutos@gmail.com

http://orcid.org/0000-0002-8574-9832

Santer Alvares de Matos

Conceituação

Análise formal

Supervisão

Escrita – primeira redação

Escrita – revisão e edição

Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: santer@ufmg.br

http://orcid.org/0000-0002-7890-8655

Conflito de interesse:

Os autores declaram que não possuem nenhum interesse comercial ou associativo que represente conflito de interesses em relação ao manuscrito.

THALITA DE OLIVEIRA CARNEIRO é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

LUIZ GUSTAVO FRANCO é doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor da Faculdade de Educação da mesma instituição.

ANA PAULA SOUTO SILVA TELES é doutora em Educação: Conhecimento e Inclusão Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

SANTER ALVARES DE MATOS é doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor no Centro Pedagógico da mesma instituição.

Linha	Falante	Fala
1	Professor	Por que será que ela sente essa unha encravada pisada no pé ↑
2	Bárbara	O psicológico dela I
3	Professor	O psicológico ↑
4	Bárbara	Se ela pensa que tem uma unha ali I
5	Professor	An ↑
6	Bárbara	Eu acho assim I
7		Se ela pensa que tem uma unha ali I
8		Ela vai falar I
9		Não I
10		Ali deveria estar uma unha I
11		E aí I
12		Alguém vai lá e pisa I
13		Eu acho que já está programado para ela saber que alguém pisou I
14		Mesmo não tendo uma perna I
15		Não sei I
16		Eu acho que I
17	Professor	Será ↑
18	Alunos	XXXX conversam ao mesmo tempo
19	Professor	Breno I
20	Professor	O que você acha ↑
21	Breno	XXXX
22		tem uma unha encravada no meu pé I ele gesticula verticalmente, com a mão aberta e os dedos afastados, acompanhando cada palavra da frase
23		XXXX
24		o dedo do pé doendo I
25		Não I
26		ela tem uma unha encravada no pé I expressão de surpresa
27	Professor	Vamos ouvir aqui I
28	Professor	Jonas I
29	Jonas	O tecido nervoso não é esticado assim ↑ faz um gesto como se tivesse mostrando uma linha na vertical usando as mãos
30	Professor	A medula I
31	Professor	Ne ↑
32	Jonas	Não I
33	Jonas	O+ axônio lá I
34	Professor	Hu+m I
35	Jonas	Aí I
36		Então I
37		O médico deve ter cortado I faz gesto de corte de tesoura no ar
38		Aí cortou lá um nervo só que ficou uns I
39		Uma célula nervosa lá I com as mãos faz um gesto indicando um novelo
40		Aí sobe lá I
41		Não sei I
42	Professor	É outra hipótese I
43	Pierre	Professor I
44	Pierre	Eu sei o que que é I
45	Professor	Hum I
46	Professor	Pierre I
47	Pierre	Para transmitir os impulsos nervosos I
48		Tem aquele espacinho não tem ↑
49		O espacinho dele é maior I
50	Professor	Olha só I
51	Professor	Aqui nós já temos algumas hipóteses I

Linha	Falante	Fala
1	Professor	Aqui tá falando I
2		Que essa dor fantasma é um assunto muito controverso para a ciência I
3		A ciência não consegue explicar de forma eficiente ainda I
4		Ou tem várias explicações I
5		Aqui na sala mesmo nós vimos algumas né ↑
6		O Vinícius falou I
7		Por exemplo I
8		Psicológico I
9		O Pierre deu a sugestão de um problema na sinapse I
10		O Jonas de um negócio I
11		Uma hipótese I
12		Dos axônios I
13		E a ciência tem também várias hipóteses I
14		Agora é a nossa vez de propor explicações I
15		Hipóteses I

Linha	Falante	Fala
1	Professor	Ela (Nara) fez uma associação da primeira com a terceira I
2		Mas I
3		Com- I
4	Nara	Não
5	Nara	Da primeira com a evidência sete levanta a folha que estava em sua mão direita
6	Professor	É I
7		Mas nesse argumento que ela usou
8		Ela levanta um ponto que essa hipótese é uma verdade
9		A hipótese é uma verdade ↑
10	Camila	XXXX
11	Nara	Não I
12	Nara	É uma dúvida I
13	Professor	É uma dúvida
14		Então
15		Muito cuidado na hora de argumentar I

Linha	Falante	Fala
1	Professor	Uma quantidade de grupos significativa I
2		Marcou que essa evidência dos neuromas I
3		Ela é uma boa explicação I
4		Para a hipótese de que I
5		O sistema nervoso central I
6		Continua mandando impulsos para a extremidade distal do cotoco I
7		Por que ↑
8	Mariana	Ué porque o cérebro ainda não avisou I
9	Mariana	Ele entende que ainda tem um membro I
10	Tina	Porque ele I
11	Professor	Tina! aponta para a aluna
12	Tina	Porque ele ainda tá configurado a mandar I
13		A continuar mandando os impulsos nervosos pro lugar que+ I
14		No caso I
15		Tinha a mão I
16		E não tem I
17		E+ I
18		Vai aglomerando lá os impulsos I
19	Mariana	É uai I
20	Tina	E nisso não vai dar em nada I
21	Professor	Então I
22		Quer dizer I
23		Ele continua mandando I
24		Mas isso não seria uma questão de memória ↑
25	Aluna	Aí seria a quatro I referência à hipótese que explica a dor fantasma em função da memória cerebral
26	Professor	Se ele já lembra que tinha I
27		Já não é a hipótese quatro ↑
28		Quer dizer I
29		Tinha a memória desse membro I
30		Mandava os impulsos e continua mandando ↑
31		O que você acha ↑
32		Porque a dois I
33		A hipótese três é I
34		A dor do membro fantasma I
35		Ocorre em função da continuidade dos impulsos I
36		Entre o sistema nervoso e a extremidade distal do cotoco I
37		E aí ↑
38		Vocês acham que ela tem ↑
39		Você tá me falando assim I
40		Que essa três I
41		Ela tem um pouco a ver com a quatro também ↑
42		Como que é esse negócio ↑
43	Tina	É I
44	Tina	É I
45	Professor	Por que ↑
46	Estudantes	XXXX Falam ao mesmo tempo
47	Professor	Gente I
48		Vocês têm que prestar muita atenção nessa dinâmica I
49		Muito mesmo I
50		Porque ela que vai falar o que é a dor fantasma I
51		Tá ↑

Linha	Falante	Fala
1	Professor	Todos os grupos I
2		Marcaram que a evidência 1 I
3		Era uma boa evidência para a hipótese 1 I
4		Que coloca III
5		Qual que era a hipótese 1 ↑
6		A dor do membro fantasma I
7		Ocorre em função de mudança do funcionamento do cérebro I
8		E o que a evidência 1 fala ↑
9		Fala o seguinte I
10		Quando você toca a face de uma pessoa amputada I
11		Que sente a dor fantasma I
12		Ela sente o membro fantasma I

Linha	Falante	Fala
1	Tina	Tinha uma série que a médica XXXX
2		Só que ela continuava sentindo dor I
3		Parecia que ela tinha a perna mesmo I
4		Aí ela tinha aquela sensação da perna e tudo I
5	Professor	Que série que é essa ↑
6	Tina	Grey’s Anatomy
7	Professor	Gente I
8		Então I
9		Olha só I
10		Isso é comum nas pessoas que sofrem processo de amputação I
11		Não nas pessoas que nascem com deficiências de membro I
12		Então I
13		A pessoa que nasce com ausência do membro já I
14		Ela não sente essa dor fantasma I

Linha	Falante	Fala
1	Nara	Vamos supor assim I
2		Se eu memorizei que eu tinha a mão I
3		Só que eu não tenho I
4		E eu estou sentindo dor I
5		Agora no espelho I
6	Pierre	Do que você está falando?
7	Pierre	Nara espera aí I
8	Nara	Deixa eu concluir I
9		Agora no espelho I
10		Eu estou vendo e memorizando uma outra coisa I
11		Então I
12		Na minha cabeça I
13		Vai ter uma mudança lá porque+
14		Eu memorizei I
15	Aluno	Viajou aí hein Nara I
16	Professor	O Pierre falou uma coisa que te ajudou Nara I
17	Professor	Pierre I
18	Pierre	Tá bom I
19		Aqui ó I
20		A pessoa I
21		Ela olha I
22		Ela tem a sensação I
23		Ela vendo e+
24		Achando que tem a mão ali+
25		Ela lembra da sensação que ela tinha quando ela tinha I
26		A memória da sensação I
27	Mariana	Exatamente bate palmas enquanto fala
28	Professor	Vinícius I
29	Vinícius	Era isso que eu ia falar I

[1] Conflito de interesse:

Os autores declaram que não possuem nenhum interesse comercial ou associativo que represente conflito de interesses em relação ao manuscrito.

Brasil

Brasil

Aprender a construir explicaciones científicas: un análisis de la vida diaria del aula de Ciencias

RESUMEN