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Aspectos ecofisiológicos e produção de biomassa de genótipos de soja sob condições de estresse por alagamento do solo

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos ecofisiológicos e produção de biomassa de genótipos de soja submetidos ao alagamento do solo nas fases vegetativa e/ou reprodutiva. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado com 5 repetições, em arranjo fatorial 3 x 3, com três genótipos de soja: PELBR 17-46, PELBR 15-7016 e 75I77RSF IPRO; e três condições de tratamento de água: alagamento do solo por 10 dias no período vegetativo + 10 dias no período reprodutivo; alagamento do solo por 10 dias apenas no período reprodutivo, e o tratamento testemunha, onde o solo foi mantido a 70% da capacidade de campo. Houve redução no teor relativo de água para os genótipos PELBR 15-7016 e PELBR 17-46 no vegetativo/reprodutivo e no reprodutivo, enquanto para 75I77RSF IPRO não houve diferença. Os teores de clorofila a, b e total foram reduzidos apenas para os genótipos PELBR 15-7016 e 75I77RSF IPRO. A matéria seca nas folhas e raízes foram menores para PELBR 17-46 e sensíveis quando submetidos ao estresse no estádio R2 da soja e para a produção de grãos. Os genótipos PELBR 17-46 e PELBR 15-7016 são mais suscetíveis ao estresse, enquanto o 75I77RSF IPRO apresentou mecanismos para superar o estresse por encharcamento.

Palavras-chave:
Glycine max (L.) Merr.; hipóxia; adaptação morfofisiológica; estresses abióticos; alagamento

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