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Inoculação de rizobactérias no milho associada à adubação com nitrogênio e zinco na semeadura

RESUMO

As rizobactérias possuem mecanismos de ação diversificados capazes de promover o crescimento vegetal fazendo com que se tornem um insumo biológico alternativo e/ou complementar aos fertilizantes químicos. Neste sentido, objetivou-se avaliar o crescimento e o acúmulo de nitrogênio em plantas de milho em função da aplicação de Azospirillum brasilense, Bacillus subtilis, zinco e nitrogênio na semeadura. O experimento com o milho variedade ‘AL Bandeirante’ foi realizado em casa de vegetação, no delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 2, com seis repetições, considerando-se a ausência e presença de Azospirillum brasilense (5 g kg-1), Bacillus subtilis (5 mL kg-1) e zinco (20 g kg-1) nas sementes e adição ou não de nitrogênio (30 kg ha-1) ao solo. As variáveis avaliadas foram: altura da planta, diâmetro basal do colmo, massas secas das folhas, do colmo, da parte aérea, da raiz e total e nitrogênio acumulado na parte aérea. A adubação nitrogenada, na ausência de zinco, incrementou as massas secas da parte aérea, total e o acúmulo de nitrogênio na parte aérea. O zinco aplicado nas sementes aumentou as massas secas do colmo e total das plantas de milho, na ausência de Bacillus subtilis. A inoculação com Azospirillum brasilense e Bacillus subtilis aumentou o diâmetro basal do colmo e a quantidade de nitrogênio acumulada na parte aérea quando a adubação nitrogenada não foi efetuada na semeadura. Não se observou efeito isolado nem interação dos fatores para altura e massa seca da raiz das plantas.

Palavras-chave:
Zea mays; Azospirillum brasilense; Bacillus subtilis; RPCPs; coinoculação

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