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Estresse salino e aplicação exógena de peróxido de hidrogênio nos parâmetros fotossintéticos da gravioleira

RESUMO

Objetivou-se com este trabalho avaliar as trocas gasosas e os pigmentos fotossintéticos de mudas de gravioleira cv. Morada Nova irrigadas com águas salinas e submetidas à aplicação exógena de peróxido de hidrogênio via embebição das sementes e pulverizações foliares. O estudo foi conduzido em sacolas plásticas sob condições de casa de vegetação pertencente ao Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da Universidade Federal de Campina Grande, PB, utilizando-se um Neossolo Regolítico Eutrófico de textura franco-arenosa. Os tratamentos foram distribuídos no delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 5 x 5, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,7; 1,4; 2,1; 2,8 e 3,5 dS m-1) e cinco concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0, 25, 50, 75 e 100 µM), com quatro repetições e três plantas por parcela. Com o aumento do estresse salino, ocorreu diminuição na concentração interna de CO2, na eficiência instantânea da carboxilação e na eficiência no uso da água, sendo a eficiência instantânea da carboxilação a variável mais sensível. O peróxido de hidrogênio nas concentrações de 25 e 50 µM atenuou os efeitos deletérios da salinidade da água sobre a condutância estomática, taxa de assimilação de CO2 e no teor de clorofila a, sendo a concentração de 25 µM a mais eficiente. O teor de clorofila b e carotenóides da gravioleira cv. Morada Nova teve os efeitos deletérios causados pela salinidade da água de irrigação mitigados pela aplicação exógena de peróxido de hidrogênio na concentração de 25 μM.

Palavras-chave:
Annona muricata L.; águas salinas; fisiologia

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