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Estratégias de irrigação na produção de tomates cerejas sob condições de escassez hídrica

RESUMO

O déficit hídrico controlado nas fases fenológicas do tomate cereja pode ser utilizado sem comprometer abruptamente a produtividade da cultura. Objetivou-se determinar os coeficientes de sensibilidade ao déficit hídrico e compreender os efeitos desse déficit nas variáveis agronômicas e na eficiência do uso da água para diferentes estratégias de irrigação baseadas em estádios fenológicos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos distribuídos nas parcelas foram: controle sem indução de déficit hídrico (W1), e indução de déficit hídrico na fase vegetativa (W2), na fase de floração (W3), na fase de frutificação (W4), na fase de maturação (W5), e em todos os estádios fenológicos (W6). Os tratamentos secundários foram duas cultivares de tomate cereja: cultivares laranja e vermelha, colocadas nas subparcelas. O déficit hídrico foi estabelecido em 50% da evapotranspiração da cultura (ETc). O tomate é recomendado para produção em regiões semiáridas devido à sua adaptabilidade ao controle do déficit hídrico, tendo como base o coeficiente de sensibilidade ao déficit hídrico, que auxilia no manejo dos recursos hídricos para irrigação e na manutenção da produtividade da cultura. A fase vegetativa é recomendada para a estratégia de irrigação deficitária. No entanto, o déficit hídrico não deve ser utilizado na fase de floração, que foi considerada a mais crítica para a aplicação da estratégia em ambas as cultivares.

Palavras-chave:
Lycopersicum esculentum var. cerasiform; eficiência no uso da água; déficit hídrico; estádios fenológicos

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