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Potencial risco de deriva de pontas de pulverização de jato plano inclinado

RESUMO

O controle de pragas, doenças e plantas daninhas nas culturas de larga escala dependem da aplicação de produtos fitossanitários. Estas aplicações estão sujeitas a diversos fatores que podem levar à deriva. O objetivo deste trabalho foi avaliar a deriva de pontas de pulverização de jato plano inclinado. A deriva foi coletada em túnel de vento de 10 m de comprimento, com sistema de pulverização no seu interior. As coletas foram efetuadas em cinco pontos na horizontal, de 2,0 a 6,0 m, da ponta de pulverização e cinco pontos na vertical, de 0,1 a 0,5 m da base inferior do túnel de vento, totalizando 25 pontos amostrais. A calda aplicada foi a mistura de glyphosate (sal de isopropilamina, 1.080 g e.a. ha-1) com 2,4-D (sal dimetilamina, 1.005 g e.a. ha-1). Foram utilizadas as pontas J3D 100 025, JGC 120 02, JAP 110 015 e ADI 110 015 (testemunha), com 37,5º, 20º, 15º e 0º de inclinação, respectivamente, em dois sentidos de pulverização: contra e a favor do sentido do fluxo de ar. As pontas J3D, JGC e JAP, quando inclinadas a favor do fluxo de vento reduziram a deriva em 16,1, 2,6 e 39,0%, respectivamente, em relação à testemunha, e quando inclinadas contra o fluxo, reduziram a deriva em 53,4, 3,9 e 18,6%, respectivamente. Pontas de pulverização de jato plano inclinado com indução a ar de segunda geração (JAP) e jato plano padrão inclinado (J3D), reduzem a deriva em relação à ponta sem inclinação, independente do sentido de fluxo de vento.

Palavras-chave:
túnel de vento; contaminação ambiental; controle fitossanitário; J3D

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