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Trocas gasosas e crescimento de girassol submetido ao estresse salino e adubação mineral e orgânica

RESUMO

A utilização frequente de água salina para irrigação de culturas, sob condições climáticas da região semiárida, pode afetar diretamente os processos fisiológicos das plantas. Entretanto, o manejo nutricional das plantas cultivadas pode influenciar nas respostas ao ambiente salino. Com base nisso, o objetivo do presente estudo foi avaliar a resposta da cultura do girassol a diferente condutividade elétrica da água em solo sem e com fertilizante mineral e orgânico. O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. O delineamento foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 × 3, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (CEa): 1,1; 2,1; 3,1; 4,1 e 5,1 dS m-1 e três formas de adubação aplicados ao solo (M = adubação mineral com base em NPK, B = biofertilizante caprino e CT = solo sem adubação). A salinidade da água de irrigação a partir de 2,1 dS m-1 afetou negativamente a altura das plantas, a área foliar, o diâmetro do caule e o número de folhas e aumentou a temperatura da folha. O uso da adubação mineral com NPK e orgânica com biofertilizante caprino favoreceram positivamente o crescimento em altura de plantas e o número de folhas em relação à testemunha. A adubação mineral e a orgânica atenuaram o efeito negativo da água salina na condutância estomática, transpiração e a concentração interna de CO2 e proporcionou maior taxa de assimilação de CO2.

Palavras-chave:
Helianthus annuus L.; morfofisiologia; estresse abiótico; insumo orgânico; nutrição mineral

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