RESUMO
Apesar da crescente utilização da técnica TDR para o monitoramento dos íons na solução do solo, são poucos os estudos que fornecem uma contribuição relevante sobre o erro instrumental do ponto de vista da métrica. Para superar esta limitação foi aplicada uma metodologia baseada no teorema central do erro a fim de quantificar a incerteza associada com a utilização da técnica na estimativa de íons de potássio para dois tipos de solo; utilizaram-se, então, modelos matemáticos para estimar o íon potássio na solução dos solos a partir da condutividade elétrica aparente e umidade do solo fornecida por leituras da técnica da TDR cujos resultados foram comparados com a concentração de potássio determinada por espectrofotometria de chama. Os resultados demonstraram que o erro aleatório e o sistemático podem ser identificados pela métrica e que leituras médias da TDR aumentam significativamente a precisão da metodologia de determinação de potássio porém leituras aleatórias podem levar a um erro de ± 18,84 mg L-1 de K+ na solução do solo (0-3 dS m-1) com 95,42% de confiança para um solo areia-franca, além de um erro de ± 12,50 mg L-1 de K+ (0-2,5 dS m-1) em solução de solo com 95,06% de confiança para um solo argilo-arenoso.
Palavras-chave:
teorema do limite central; instrumentação; condutividade elétrica
