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Cultivo de vetiver em um rejeito salino contaminado com arsênio sob doses de fósforo

RESUMO

O beneficiamento dos minérios de ouro explotados em Paracatu, MG, gera rejeitos com características limitantes à revegetação, principalmente pelo elevado teor de arsênio e salinidade. Visando à revegetação da área de depósito desses rejeitos, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de doses de fósforo sobre plantas de vetiver (Chrysopogon zizanioides) e sobre o substrato de plantio, que consistiu em um rejeito proveniente do beneficiamento do minério denominado B1, explotado em Paracatu, com restrição hídrica. O vetiver foi cultivado durante quatro meses no substrato sob as doses de 0, 140, 280, 560 e 1280 mg kg-1 de P2O5. Com o aumento das doses de fósforo houve melhoria nas características químicas do substrato, porém a dose mais elevada (1280 mg kg-1 de P2O5) propiciou maior toxicidade de arsênio nas plantas. Nas condições avaliadas, a dose de 560 mg kg-1 de P2O5 é a mais adequada para a adubação do vetiver, visando à revegetação do substrato. O vetiver sobrevive à baixa disponibilidade de água no rejeito.

Palavras-chave:
substrato sulfetado; mineração de ouro; recuperação ambiental; Chrysopogon zizanioides

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