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Crescimento de porta-enxerto de maracujazeiro silvestre (Passiflora foetida L.) sob salinidades da água de irrigação

RESUMO

Espécies silvestres de maracujazeiro, devido à maior tolerância aos estresses ambientais, revelam potencial como porta-enxerto interespecífico, P. foetida é uma espécie silvestre potencialmente tolerante à salinidade. Portanto, o objetivo com a pesquisa foi avaliar os efeitos da salinidade da água de irrigação no crescimento de porta-enxertos de maracujazeiro-bravo (P. foetida L.). O experimento foi realizado em ambiente protegido. Os tratamentos consistiram na condutividade elétrica da água de irrigação (0,3; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 dS m-1), distribuídos em blocos casualizados. As avaliações foram realizadas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após o transplantio e consistiram em: altura e diâmetro do caule, número de folhas, tamanho médio da folha, área foliar, massas das matérias secas da parte aérea, das raízes e total. Nos porta-enxertos jovens, os efeitos deletérios da salinidade sobre o crescimento em altura e os componentes foliares foram observados sob menores condutividades elétricas, sendo a tolerância aumentada com a acréscimo da idade. Entretanto, o acúmulo de biomassa seca foi restringido com maior severidade pela salinidade com o aumento da idade dos porta-enxertos. Os porta-enxertos de P. foetida são tolerantes à salinidade e podem ser irrigados com água de até 4,0 dS m-1.

Palavras-chave:
maracujazeiro silvestre; salinidade hídrica; tolerância à salinidade

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