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Porta-enxerto de cajueiro anão tolerante à salinidade tem melhor homeostase iônica e desempenho morfofisiológico de mudas

RESUMO

Considerando a relevância do cajueiro e a limitação imposta pelo estresse salino em regiões semiáridas, o uso de alternativas capazes de mitigar os efeitos deletérios em decorrência da salinidade são de grande importância ao setor produtivo. O uso de plantas enxertadas, principalmente com porta-enxertos de materiais tolerantes, influencia no acúmulo de íons tóxicos nas folhas das mudas enxertadas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar características morfofisiológicas e concentração foliar de Na+, K+, Ca+2 de combinações de copa e porta-enxerto de cajueiro anão precoce, contrastantes à salinidade. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições, tendo os tratamentos dispostos em arranjo fatorial de 4 × 3, correspondentes a quatro combinações de mudas enxertadas (auto-enxerto CCP 09/CCP 09, CCP 09/CCP 76, auto-enxerto CCP 76/CCP 76 e CCP 76/CCP 09) e a três concentrações de NaCl (0-controle, 50 e 100 mM L-1). Foram avaliados altura, número de folhas, área foliar, massa seca, índice de tolerância e concentração foliar de Na+, K+ e Ca+2 após 30 dias da aplicação das concentrações de NaCl. A combinação copa/porta-enxerto CCP 76/09 apresentou tolerância à salinidade de 50 mM L-1, devido ao aumento da área foliar e número de folhas. A combinação copa/porta-enxerto CCP 76/09 foi mais adequada, pois manteve a concentração foliar de K+ e o menor concentração de Na+.

Palavras-chave:
Anacardium occidentale L.; acumulação de íons; enxerto; estresse salino

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