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Hidrogel como mitigador do estresse salino durante o estabelecimento de mudas de Tagetes patula L.

RESUMO

Os hidrogéis favorecem a retenção de umidade no substrato e podem atenuar os efeitos do estresse salino na produção de plantas em vaso. Nesse contexto, buscou-se avaliar o uso do hidrogel para mitigar os danos causados pela salinidade da água de irrigação na emergência, crescimento e índice térmico de mudas de Tagetes patula L. A pesquisa foi realizada em casa-de-vegetação, em setembro de 2020, no município de Fortaleza, estado do Ceará, Brasil. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados em parcelas subdivididas. As parcelas corresponderam a sete níveis de condutividades elétricas da água de irrigação - CEa (0,5, 1,0, 2,0, 3,0, 4,0, 5,0 e 6,0 dS m-1) e as subparcelas corresponderam a quatro concentrações de hidrogel (0, 1,0, 2,0 e 3,0 g L-1), com cinco repetições e cada subparcela foi composta por 27 sementes. A aplicação de 3,0 g de hidrogel L-1 de substrato favoreceu a produção de folhas e reduziu o estresse térmico nas plantas associado ao aumento da salinidade do substrato até 6,0 dS m-1. A utilização de 3,0 g L-1 de hidrogel incrementou a altura das plântulas, massa seca da folha e massa seca total em comparação aos tratamentos sem o polímero retentor de água, mesmo em níveis moderados (2,0 a 3,0 dS m-1) e altos de salinidade (4,0 a 6,0 dS m-1), indicando assim possível efeito mitigador dos danos causados pela salinidade da água de irrigação. Entretanto, a intensidade desse efeito mitigador deminui nos maiores níveis de estresse salino.

Palavras-chave:
ornamental; água salobra; emergência; polímero

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