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Sequestro de carbono em espécies de plantas utilizadas em telhado verde em diferentes períodos

RESUMO

A presente pesquisa objetivou avaliar a quantidade de carbono estocado no substrato sob influência de espécies de plantas presentes em um telhado verde extensivo em dois períodos. A pesquisa foi desenvolvida nos meses de março e setembro de 2020, no Edifício Garagem do Empresarial Charles Darwin, Recife, Pernambuco, Brasil. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, com as espécies de plantas (Grama Esmeralda (Zoysia japonica), Lambari roxo (Tradescantia zebrina), and Capim-do-texas (Pennisetum setaceum)) alocadas nas parcelas e os períodos de coleta dos materiais (março e setembro) nas subparcelas. Para isso, foram quantificados o teor de CO2 e concentração de carbono orgânico no substrato. Trinta amostras de substrato foram retiradas em cada período. Para o teor de CO2, não houve diferença estatística entre as espécies, apenas entre os períodos avaliados, com médias de 14.05 e 96.97 mg, para os meses de março e setembro, respectivamente. Sendo assim, setembro apresentou o maior potencial de armazenamento de CO2 no substrato. Para a concentração de carbono orgânico, houve diferença estatística entre as espécies e períodos, com valores médios de 95.05 e 129.22 g kg-1 para as espécies Capim-do-texas e Lambari roxo, respectivamente, e 131.15 e 100.81 g kg-1, para março e setembro, respectivamente.

Palavras-chave:
urbanização; emissão de CO2; sustentabilidade

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