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Biocarvão e bioestimulante na formação de mudas de Schinus terebinthifolius

RESUMO

A utilização de novos produtos, como o biochar e os bioestimulantes, tem potencial para acelerar o crescimento e melhorar a qualidade de mudas que serão levadas ao campo. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência de biocarvão e do bioestimulante vegetal na formação de mudas de Schinus terebinthifolius. O experimento foi instalado em blocos casualizados em esquema fatorial 5 × 2, testando proporções de biocarvão na composição do substrato (0, 7,5, 15, 22,5 e 30%) na presença (15 mL L-1) ou ausência de bioestimulante no tratamento de sementes, com quatro repetições. Foram medidos aos 100 dias após a semeadura: diâmetro de colo, altura, área foliar, comprimento e volume de raiz, massa seca de parte aérea e de raízes. A partir desses parâmetros, foram calculadas relações que determinam a qualidade de mudas. O uso combinado de biochar e bioestimulante influencia na formação e qualidade das mudas de Schinus terebinthifolius, sendo esta associação benéfica para o desenvolvimento radicular das mudas. O biochar mostrou-se viável e pode ser adicionado à mistura de substrato para produção de mudas de S. terebinthifolius. As proporções próximas a 15% de biochar apresentaram melhores resultados de qualidade de mudas. O uso de bioestimulante permite adicionar maiores quantidades de biocarvão a ser misturado no substrato. Plantas mais altas possuem maior diâmetro de caule e comprimento de raiz e plantas com maior volume de raiz proporcionam melhor qualidade de mudas, indicada pelo maior índice de qualidade de Dickson.

Palavras-chave:
substrato; reguladores vegetais; fino de carvão

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