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Produção da aceroleira sob irrigação com águas salinas e adubação com potássio-fósforo

RESUMO

Os recursos hídricos no Nordeste brasileiro comumente apresentam elevadas concentrações de sais, o que limita a produção das culturas. Assim, o fornecimento de nutrientes, como o K e P de forma combinada pode reduzir a absorção dos íons Na+ e Cl- nas plantas, tornando viável o uso de águas salinas. Nesse contexto, objetivou-se, avaliar a produção de aceroleira cv. BRS 366 Jaburu sob irrigação com águas salinas e adubação com potássio-fósforo em dois ciclos produtivos no segundo ano de cultivo. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 4 com três repetições, relativos a cinco valores de condutividade elétrica da água de irrigação (0,6; 1,4; 2,2; 3,0 e 3,8 dS m-1), e quatro combinações de potássio/fósforo (100/100, 85/85, 60/60 e 45/45% da recomendação para a cultura). No primeiro ciclo produtivo, as plantas irrigadas com águas de 1,4 e 1,9 dS m-1, obtiveram o maior peso médio e total de frutos, respectivamente, enquanto que no segundo a irrigação com águas a partir de 0,6 dS m-1 reduziu a produção. A adubação com 45/45% da recomendação de K2O/P2O5 resulta em maior número e peso de frutos de acerola no primeiro ciclo produtivo, independentemente do nível salino.

Palavras-chave:
Malpighia emarginata Sesse & Moc. ex DC.; estresse salino; nutrição mineral

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