RESUMO
Objetivou-se avaliar a utilização de bioestimulante (Stimulate®) na produtividade e na qualidade de frutos de abobrinha, cultivar Caserta Italiana, em condições salinas. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 × 6, sendo dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 e 5,0 dS m-1) e seis estratégias de aplicação de bioestimulante [B1 - ausência de bioestimulante (embebição das sementes por 8 horas em água destilada); B2 - aplicado via tratamento de sementes (embebição por 8 h em bioestimulante); B3 - aplicação via semente (embebição por 8 horas em solução de bioestimulante 10 mL L-1) mais uma aplicação foliar no florescimento (10 mL L-1); B4 - aplicação via semente (embebição por 8 horas em solução de bioestimulante 10 mL L-1) mais duas aplicações via foliar no florescimento aos 20 e 30 dias após a semeadura; B5 - aplicação foliar (10 mL L-1) no florescimento; B6 - duas aplicações foliares (10 mL L-1), aos 20 e 30 dias após a semeadura]. A salinidade da água de irrigação afetou de forma diferenciada as variáveis analisadas na cultura da abobrinha. A aplicação do bioestimulante, na ausência do estresse salino, resultou no aumento do teor de sólidos solúveis e no acúmulo da biomassa de abobrinha. O bioestimulante aplicado via sementes e durante o florescimento aumentou a produtividade de frutos de abobrinha irrigada com água salina.
Palavras-chave:
Cucurbita pepo; cucurbitaceae; estresse abiótico; salinidade