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O ácido salicílico melhora os indicadores fisiológicos de gravioleira irrigada com águas salinas

RESUMO

As plantas cultivadas sob estresse salino estão sujeitas aos estresses osmóticos e iônicos que ocasionam várias alterações fisiológicas, desta forma, a busca por estratégias que minimizem os efeitos deletérios é imprescindível para o desenvolvimento da agricultura irrigada. Neste contexto, objetivou-se, avaliar os efeitos de aplicações foliares com ácido salicílico na mitigação dos efeitos do estresse salino nos pigmentos fotossintéticos e na fluorescência da clorofila a da gravioleira cv. Morada Nova. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, no delineamento de blocos casualizados e arranjo fatorial 5 × 4, com cinco valores de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,8 - controle; 1,6; 2,4; 3,2 e 4,0 dS m-1) e quatro concentrações de ácido salicílico - AS (0; 1,2; 2,4 e 3,6 mM), com três repetições. A aplicação foliar do ácido salicílico na concentração de 1,4 mM amenizou os efeitos do estresse salino sobre a clorofila a, clorofila b, clorofila total e carotenoides da gravioleira quando irrigadas com água de até 1,5 dS m-1. O ácido salicílico em concentrações acima de 1,4 mM aliado a irrigação com água salina intensificou os efeitos deletérios sobre os pigmentos fotossintéticos. A fluorescência da clorofila a não foi influenciada pelas pulverizações de ácido salicílico até a concentração de 3,6 mM.

Palavras-chave:
Annona muricata L.; salinidade; fisiologia; aclimatação

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