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Educação Pré-Escolar, Distorções e Crescimento Econômico* * Agradecemos aos comentários de Francisco Junqueira Moreira da Costa, Samuel Pessoa, Marcelo Santos, aos Participantes do 36° encontro da SBE e as sugestões dos pareceristas anônimos. Além disso, Delalibera agradece o financiamento da Capes, e Ferreira o da Faperj e do CNPq/INCT.

O objetivo deste trabalho é entender, pela ótica da educação, a divergência da renda per capita e a convergência dos anos de escolaridade entre os países da África Subsaariana e os países europeus entre 1960 e 2010. Para tanto, o presente trabalho utiliza um ferramental de equilíbrio geral, no qual existem dois setores na economia e consumidores homogêneos que escolhem consumo, educação formal e educação pré-escolar. De acordo com os resultados do trabalho, apesar da educação pré-escolar para os países subsaarianos ter evoluído entre 1960 e 2010 os países subsaarianos em 2010 não alcançaram essa educação préescolar que os europeus tinham em 1960. Além disso, a produtividade total dos fatores e a expectativa de vida foram fatores importantes para compreender esse aumento da distância da renda per capita entre os países subsaarianos e os europeus. Por fim, o principal resultado em termos de política educacional é que políticas de incentivo à educação pré-escolar são mais eficazes em impactar a renda per capita do que políticas de incentivo à formal.

Palavras-chave:
Educação; Distorções Econômicas; Crescimento Econômico


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