Resumo:
Este artigo discute a incorporação de diversas ações (marchas, atos públicos, ações performáticas, ativismo digital e demandas por legislação) no repertório de movimentos afrodescendentes, feministas, LGBTI e animalistas em Cuba e sua relação com o processo de aprovação de uma nova Constituição. A partir da análise tanto das trajetórias, aprendizados e experiências dos movimentos, quanto do novo cenário (onde convergem a alteração constitucional, as mudanças socioeconômicas e o maior acesso às ferramentas digitais) conclui-se que essas inovações fortalecem sua capacidade de articular demandas e se posicionarem como interlocutores válidos e legítimos perante o Estado.
Palavras-chave:
Cuba; Movimentos identitários; Inovação; Repertório; Nova Constituição