RESUMO
Introdução:
Muito se discute sobre a formação do cirurgião plástico na especialização médica nacional e internacionalmente. Há necessidade da busca por melhoras e padronização na formação visando o futuro da especialidade.
Métodos:
Foi avaliado protocolo preenchido no Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica (Belo Horizonte) por especializandos do terceiro ano.
Resultados:
Foram distribuídos 230 protocolos. 113 protocolos foram incluídos. A amostra incluiu 71 homens e 41 mulheres. 34 eram de serviços cadastrados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e 71 eram de serviços cadastrados pelo Ministério da Educação e SBCP. 96 afirmaram que em seus serviços são realizados procedimentos puramente estéticos, com média de 54,3% de procedimentos estéticos. O procedimento com menos confiança em realizar foi transplante capilar, e mais confiança foi abdominoplastia. Área de interesse mais requisitada foi rinoplastia e a menos foi abdominoplastia. Os especializandos estão regularmente satisfeitos com seus programas, com média de 3,89, em uma escala de 1 a 5. O procedimento que deve ser mais realizado foi rinoplastia, sendo necessário, do ponto de vista deles, realizar mais de 10 procedimentos. Os especializandos sentem-se bem preparados pela programa, com média de 3,8 em uma escala de 1 a 5. 65% deles acham necessário fazer fellow, sendo o mais requisitado de mastologia. O procedimento mais realizado foi mamoplastia redutora. A maioria dos especializandos quer trabalhar em clínica privada.
Conclusão:
Visando aprimorar a formação acadêmica, é necessário que os serviços credenciados se adequem aos requisitos necessários para a boa formação dos especializandos.
Descritores:
Cirurgia plástica; Educação continuada; Educação; Trabalho; Estética