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Reconstrução nasal com retalho frontal paramediano após ressecção oncológica

RESUMO

Introdução:

O carcinoma basocelular é o tipo mais frequente de lesão tumoral de pele acometendo frequentemente a região nasal. Os defeitos resultantes exigem o emprego de técnicas de reconstrução nasal. A primeira cirurgia plástica descrita é a reconstrução nasal segundo o método indiano. Ao longo dos séculos sofreu diversas modificações pelos maiores nomes da especialidade, culminando no retalho frontal paramediano.

Relato do Caso:

Paciente do sexo masculino, 62 anos, apresentou-se no serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Federal de Ipanema com lesão ulcerada, descamativa, ocupando toda a região lateral do nariz com três anos de evolução, sugestiva ao exame físico de tumor maligno de pele. Foi realizada exérese da lesão cutânea e imediata reconstrução com retalho frontal paramediano e posterior cirurgia de refinamento.

Conclusão:

Devido à sua vascularização pela artéria supratroclear e textura semelhante ao tecido nasal, o retalho frontal paramediano constitui-se como o gold standard para a correção de grandes defeitos nasais.

Descritores:
Neoplasias nasais; Reconstrução; Deformidades adquiridas nasais; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Retalhos cirúrgicos; Relatos de casos.

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