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Mamoplastia: retalho fascioadenocutaneo areolado

RESUMO

Introdução:

Várias são as técnicas descritas para mamoplastia. Contudo nenhuma contempla a ressecção mamaria com a preservação areolar por meio de um pedículo obliquo múltiplo que envolve o sistema neurovascular superior medial e o sistema neurovascular inferior lateral; alem de preservar na glândula remanescente a unidade areolo-glandular original. Esta técnica mostra se, em tese, ideal para o tratamento da gigantomastia juvenil em nulipara, que ainda pode se beneficiar de uma mama mais funcional e preservada na sua inervação primaria e na sua capacidade de amamentação. Este retalho também pode usufruir de grande segurança contra isquemia em função de um largo pedículo vascular.

Objetivo:

Descrever a técnica de mamoplastia e relatar a serie inicial de casos operados nesta sistematização.

Método:

Em 40 mamas operadas descreve se a técnica do retalho fascioadenocutaneo areolado com mensuração da quantidade ressecada, sensibilidade prée pósoperatório e complicações.

Resultados:

Todos os casos tiveram evolução satisfatória, sem necrose e com sensibilidade do complexo areolopapilar (CAP) preservada em mais de 70% das mamas operadas.

Conclusão:

O retalho fascioadenocutaneo areolado inervado mostrou-se seguro, funcional e versátil.

Descritores:
Mamoplastia redutora; Retalho areolado; Mamoplastia seletiva

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