RESUMO
Introdução:
O autotransplante do lipoaspirado na mama para fins estéticos e reconstrutivas tem avançado intensamente na técnica e na tecnologia, assim como na aceitação dos médicos e dos pacientes. O autor relata um caso de aumento mamário estético e discute a revisão da literatura, interessando a eficácia, o potencial carcinogênico e o exame de imagem.
Método:
Revisão da literatura no Pubmed na língua inglesa e na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, e relato de caso da experiência inicial do autor.
Resultado:
O volume manteve-se estável a partir do segundo mês, e não houve complicações no pósoperatório. Os exames de imagem não apresentaram alterações patológicas. Foram selecionados 24 artigos relacionados.
Discussão:
Dos 24 artigos, só há dois artigos prospectivos não controlados, mas, de maneira geral, não há problemas no diagnóstico nos exames por imagem, não há aumento de potencial cancerígeno, e os resultados são bons nas séries de casos.
Conclusão:
O procedimento é reprodutível, seguro e eficaz, consolidando-se como uma indicação no tratamento reparadora da mama e uma opção no aumento estético. Entretanto, uma curva de aprendizado mais longa pode ser necessária, para evitar complicações e atingir bons resultados.
Descritores:
Enxertos; Gordura; Lipoaspiração; Mamoplastia; Mama.