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Tratamento cirúrgico do entrópio palpebral inferior involucional

RESUMO

Introdução:

O entrópio é definido como uma rotação interna da margem palpebral. O contato dos cílios e da pele palpebral com o globo ocular pode resultar em sintomas irritativos, abrasões e cicatrizes corneanas. Este trabalho tem o objetivo de apresentar a eficácia da técnica descrita por Lessa no tratamento do entrópio involucional.

Métodos:

Foram submetidos à correção do entrópio involucional 13 pálpebras inferiores de 11 pacientes. Utilizou-se a técnica de Lessa, em que é realizada uma incisão subciliar, descolamento subcutâneo, ressecção de faixa muscular e sutura pele-septo-pele, associada a um procedimento de suporte lateral.

Resultados:

Foram operados 11 pacientes (5 homens e 6 mulheres), com média de idade de 76,72 anos, (69 até 84 anos), totalizando 13 pálpebras, pois dois pacientes apresentavam a afecção bilateralmente. Em oito pacientes (9 pálpebras) usou-se a suspensão muscular. Em um paciente, a suspensão tarsal, e em dois (três pálpebras) o retalho tarsal. O tempo cirúrgico médio (por pálpebra) dos pacientes submetidos à suspensão muscular foi de 36,55 minutos, enquanto nos submetidos à cantoplastia foi de 56 minutos. Nenhum paciente apresentou recidiva e um paciente apresentou ectrópio.

Conclusão:

A técnica descrita por Lessa mostrou-se eficaz, pois não houve nenhum caso de recidiva.

Descritores:
Entrópio; Doenças palpebrais; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos.

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