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Transplante linfonodal no manejo do linfedema pós-mastectomia: revisão sistemática com metanálise

RESUMO

Este estudo teve o objetivo de analisar, por meio de uma revisão sistemática da literatura com metanálise, os índices de sucesso do uso do transplante autólogo de linfonodos para o manejo do linfedema de membros superiores em pacientes mastectomizadas, quanto à redução do volume excessivo no membro acometido. Foram analisados os mais relevantes estudos publicados originalmente em qualquer idioma até agosto de 2019, indexados às bases de dados US National Library of Medicine, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Web of Science e Scientific Electronic Library Online. A amostra foi composta por 10 publicações que se adequaram aos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, incluindo 194 pacientes, as quais apresentaram idade média de 50,0 anos, sendo acompanhadas por, em média, 31,7 meses. A maioria das pacientes apresentou o membro superior direito acometido pelo linfedema (58,1%), iniciando os sintomas há mais de um ano prévio à cirurgia de transplante de linfonodos (86,4%). Apenas quatro pacientes (2,6%) não foram submetidas à linfadenectomia durante o tratamento do câncer de mama. O transplante de linfonodos foi capaz de prover uma redução média de 52,18% no volume excessivo apresentado pelas pacientes no membro em decorrência do linfedema, sendo que, a maior parte das pacientes pesquisadas apresentaram redução de volume maior do que 50%. Conclui-se que o transplante autólogo de linfonodos se apresenta como uma boa opção para o manejo do linfedema relacionado ao câncer de mama, proporcionando considerável redução no volume excessivo do membro acometido.

Descritores:
Mastectomia; Transplante autólogo; Linfonodos; Linfedema relacionado a câncer de mama; Metanálise.

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