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Análise epidemiológico-evolutiva de pacientes submetidos a cirurgia plástica reparadora em um hospital de referência em trauma

▪ RESUMO

Introdução:

Lesões decorrentes de trauma são agravos súbitos à saúde que podem levar a deficiências temporárias e interferir na qualidade de vida das vítimas. O serviço de Cirurgia Plástica Reparadora (CPR) do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) atua como a unidade de referência no tratamento de feridas dos pacientes vítimas de trauma no Estado do Pará.

Métodos:

Estudo observacional analítico, do tipo transversal prospectivo. A população foi composta por 78 pacientes atendidos no período de dezembro de 2015 até dezembro de 2016

Resultados:

A população predominante foi de pacientes do sexo masculino, autônomos, entre 21 a 30 anos. Os acidentes automobilísticos foram os mais prevalentes. A área corporal mais afetada foi a dos membros inferiores e o tipo de cirurgia mais realizada foi enxerto. Tanto entre os pacientes submetidos à cirurgia de enxerto quanto os de retalho, predominou a viabilidade no intervalo de 90-100%. Não foi verificada associação significativa da faixa etária dos pacientes sob o grau de viabilidade. Houve relação entre o número de dias do acidente até a intervenção com o grau de viabilidade do enxerto.

Conclusão:

Os pacientes internados no hospital no mesmo dia do acidente têm seis vezes mais chance de apresentar viabilidade do enxerto acima de 80% e, portanto, desfecho favorável.

Descritores:
Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Epidemiologia; Ferimentos e lesões; Evolução clínica.

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