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Piriformeplastia associada à rinoplastia aberta

RESUMO

Introdução:

A respiração bucal ou mista desde a infância, por fatores alérgicos que causam hipertrofia de cornetos e adenoides ou desvio septal traumático no parto ou por traumas na primeira infância, provoca incorreto desenvolvimento da face com o palato ogival, crescimento excessivo da crista maxilar, alterações na arcada dentária e hipomaxilismo, por falta de aeração dos seios paranasais. O septo com limitado espaço para de crescer empurra o arcabouço osteocartilaginoso cranialmente, originando a giba nasal com desvios do septo, comprometendo a respiração nasal.

Método:

A piriformeplastia mediante incisão no sulco gengivolabial permite amplo acesso à crista maxilar e ao palato ogival. A crista maxilar é desgastada com broca e o palato é modelado ou pode ter sua cúpula removida subperiostealmente.

Resultados:

A rinoplastia aberta facilita a abordagem e a fixação dos enxertos alargadores para tratar as alterações da válvula interna e prevenir retrações cicatriciais ao nível da gaiola cartilaginosa, além dos enxertos estruturais na columela para projeção e evitar retração cicatricial neste nível. A abordagem aberta permite também a simetrização das estruturas nasais, que possibilita o tratamento das laterorrinias num tempo único e a correção da válvula nasal externa por meio dos enxertos específicos. A piriformeplastia permite ainda a abordagem mais abrangente das alterações nasais estéticas e funcionais.

Conclusão:

A rinoplastia aberta é por nós preferida dada a facilidade de fixação dos enxertos, bem como dos enxertos alargadores para tratamento das alterações da válvula interna com o objetivo de prevenir futuros problemas respiratórios.

Descritores:
Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Rinoplastia; Seio piriforme.

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