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Prevalência das técnicas de reconstrução nasal utilizadas nos últimos quatro anos em serviço de Cirurgia Plástica do Ceará

RESUMO

Introdução:

As lesões cutâneas nasais são de grande importância para o cirurgião plástico em virtude da dificuldade em se promover reconstruções estéticas e funcionais quando da ressecção das mesmas. Várias técnicas tem sido descritas para se corrigir um defeito nasal, sendo documentadas desde os primórdios da cirurgia plástica.

Métodos:

Foi realizado um estudo clínico retrospectivo de uma série de casos consecutivos de cento e cinquenta e um pacientes submetidos a ressecção de lesões nasais no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2014 em hospital publico de Fortaleza. Foram analisadas as variáveis sexo, idade, técnica cirúrgica.

Resultado:

Do total de prontuários analisados, a maioria dos pacientes era do sexo masculino correspondendo a 52,3%, com idade média de 63,2 anos. As principais formas de reconstrução foram a sutura primária (28,5%), retalho de rotação (22,5%), bilobado (14,6%), retalho de avanço (8,6%), nasogeniano(6%), médio frontal (4,7%) e enxerto (15,2%).

Conclusão:

Diante das inúmeras possibilidades de reconstrução nasal conclui-se que a escolha da técnica cirúrgica utilizada após as ressecções deve levar em consideração a localização e tamanho do defeito, contorno e anatomia nasal para um melhor resultado estético e funcional de cada paciente. Em nosso serviço predominou a reconstrução com síntese primária da lesão ocorrendo leve predomínio em pacientes do sexo masculino e idosos. Outras técnicas foram utilizadas priorizando-se o melhor resultado estético e funcional para cada paciente.

Descritores:
Rinoplastia; Retalhos cirúrgicos; Enxertos.

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