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Mastopexia com splitting de músculo peitoral superior e cinta muscular inferior

RESUMO

Introdução:

As mastopexias estão entre os procedimentos estéticos mais realizados no mundo, porém ainda apresentam alto índice de insatisfação dos pacientes. Várias técnicas foram descritas na busca pelo aperfeiçoamento da técnica. Kahn descreveu uma técnica com dissecção biplana do músculo peitoral maior, criando um envelope superior para a inclusão da prótese neste espaço. A modificação desta, associada ao retalho inferior descrito por Daniel leva a bons resultados, com baixos índices de complicações. O objetivo é descrever a técnica de splitting muscular descrita por Kahn, realizada em combinação com o retalho de pedículo inferior descrito por Daniel nas mastopexias de aumento.

Métodos:

Descrição da técnica e análise retrospectiva, através de prontuários, de pacientes submetidos a esta cirurgia na Clínica Dr. Jerônimo, localizada em Ibitinga/ SP.

Resultados:

Foram analisadas 192 pacientes, com idade média de 43 anos. O tempo médio do procedimento foi 150 minutos. Total de 21 complicações, como seroma, cicatriz inestética, assimetrias e epidermólises. Esta técnica se apresenta como um arsenal terapêutico para as mastopexias. Apresenta vantagens de não apresentar complicações relacionadas ao plano submuscular total e subglandular. Apresenta naturalidade do contorno no polo superior, ausência de lateralização e movimentação da prótese. E a associação com retalho inferior proporciona maior proteção e sustentação ao implante, diminuindo a chance de ptose.

Conclusão:

A técnica apresentou bons resultados, com baixos índices de complicações. Evidenciando uma alternativa viável, segura e reprodutível para realizar a mastopexia de aumento.

Descritores:
Mama; Implantes de mama; Cirurgia plástica; Músculos peitorais; Mamoplastia

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