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Reconstruções craniofaciais: ainda há espaço para os retalhos locorregionais?

RESUMO

Introdução:

Os tumores avançados de cabeça e pescoço ainda têm elevada prevalência no Brasil. A reconstrução de um defeito resultante de ressecção craniofacial é um desafio para o cirurgião plástico. Os retalhos livres são a primeira escolha para essas reconstruções e os retalhos locorregionais têm sido utilizados em casos selecionados. O objetivo deste estudo é avaliar uma série de reconstruções com retalhos locorregionais em pacientes submetidos a ressecções oncológicas craniofaciais, demonstrando a aplicabilidade desses retalhos e o resultado final das reconstruções.

Métodos:

Foram avaliadas, retrospectivamente, quatro reconstruções craniofaciais com retalhos locorregionais de fronte e couro cabeludo. Os pacientes foram operados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) e assinaram termo de consentimento permitindo a publicação científica de suas fotos e casos clínicos.

Resultados:

Todas as reconstruções foram bem sucedidas. Não ocorreram casos de infecção local ou meningite, necrose do retalho, fístulas liquóricas ou deiscências. As reconstruções com retalhos locorregionais apresentadas foram seguras e simples para reconstruir defeitos extensos em região craniofacial.

Conclusões:

Os cirurgiões plásticos podem realizar reconstruções complexas com estes retalhos, demonstrando que ainda há espaço para este tipo de reconstrução.

Descritores:
Neoplasias de cabeça e pescoço; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Microcirurgia; Face; Cirurgia plástica

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