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Revisão de 150 casos de fratura de mandíbula entre os anos de 2010 e 2013 no Hospital Universitário Cajuru - Curitiba, PR

RESUMO

Introdução:

As fraturas mandibulares correspondem ao segundo tipo de lesões faciais mais frequentes na maioria dos estudos. Contudo, os dados epidemiológicos desta fratura podem variar conforme o país, o mecanismo de trauma e a época em que foram avaliadas, uma vez que são influenciadas por fatores culturais, tecnológicos, ambientais e socioeconômicos. Consistem em importante fator de custo e morbidade. Delinear o perfil epidemiológico dos casos de fratura de mandíbula tratados no Hospital Universitário Cajuru no período entre 2010 e 2013.

Método:

Foi realizado um estudo retrospectivo, observacional e descritivo de 236 pacientes internados no Hospital Universitário Cajuru, no período de janeiro de 2010 a julho de 2013, diagnosticados com fratura de mandíbula. Foram incluídos no trabalho apenas os pacientes que apresentavam os prontuários contendo informações completas, totalizando 150 pacientes.

Resultados:

Dos 150 prontuários analisados, encontrou-se prevalência das fraturas de mandíbula no sexo masculino, média de idade de 29,9 anos. Em relação ao mecanismo de trauma, as mais comuns foram a agressão interpessoal (36,7%), acidentes automobilísticos (36,7%), ferida por arma de fogo (16%). Com relação ao tratamento, o uso de placa e parafuso foi a forma mais realizada (111 pacientes).

Conclusões:

As fraturas de mandíbula são causadas principalmente por agressão interpessoal, são mais incidentes em homens e jovens. As fraturas múltiplas estão presentes em quase metade dos pacientes. Nas fraturas únicas, a região do côndilo e parassínfise foram, ambas, as mais acometidas. O tratamento cruento foi o mais empregado, sendo a reconstrução com placa de titânio a forma mais comum.

Descritores:
Mandíbula; Fraturas maxilomandibulares; Face; Tratamento

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