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Mastectomia masculinizadora para redesignação de gênero de transexuais masculinos

■ RESUMO

Introdução:

A mastectomia masculinizadora é geralmente o primeiro, o mais importante e muitas vezes o único procedimento cirúrgico na readequação de gênero em transexuais masculinos. O objetivo é descrever e sistematizar os passos da técnica utilizada pelo autor da mastectomia com dupla incisão associado ao enxerto livre de complexo areolopapilar.

Métodos:

Revisão retrospectiva de 26 pacientes submetidos a mastectomias masculinizadoras (total de 52 mamas), realizadas pela técnica utilizada pelo autor, entre novembro de 2013 e janeiro de 2018.

Resultados:

84,6% dos pacientes sofreram a cirurgia com cicatriz final horizontal no sulco inframamário e 15,4% evoluíram com cicatriz final em “T” invertido. A taxa de complicações maiores foi de 3,8%. Houve uma reoperação (3,8%) no período de acompanhamento. O peso médio das mamas foi de 1.136 gramas, a idade média de 27 anos e 9 meses, índice de massa corporal médio de 26,6kg/m2 e 73% dos pacientes receberam terapia com hormônio masculino previamente à cirurgia.

Conclusão:

A mastectomia masculinizadora é um procedimento seguro, com boa reprodutibilidade e traz resultados estéticos satisfatórios.

Descritores:
Mamoplastia; Transexualismo; Cirurgia de readequação sexual; Mastectomia subcutânea; Ginecomastia

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