RESUMO
Introdução:
A obesidade é definida pelo índice de massa corporal (IMC) ≥30 kg/m2, e hoje cerca de 2,1 bilhões de adultos são obesos. Com esse alto número de obesos, a procura por tratamento via cirurgia bariátrica vem aumentando com o intuito de redução de peso, resolução de comorbidades e melhora da qualidade de vida. Entretanto, a intensa perda de peso pode ocasionar efeitos adversos físicos, estéticos e psicológicos. A cirurgia plástica passa a ser fundamental para resolução desses efeitos adversos. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, foram realizados 112.116 abdominoplastias em 2020, representando 8,6% de todas as cirurgias plásticas realizadas no Brasil. O objetivo é apresentar as principais técnicas de abdominoplastia em pacientes pós-bariátricos.
Método:
Foram incluídos estudos que cumprissem os critérios de inclusão previamente definidos.
Resultados:
Foi incluído nesta revisão sistemática um total de 28 referências.
Discussão:
Devido ao excesso de pele remanescente em várias regiões do corpo e o impacto na qualidade de vida e saúde mental dos pacientes pós-bariátricos, a maioria procura por abdominoplastia. As técnicas cirúrgicas abordadas são abdominoplastia clássica; flor-de-lis ou âncora; circunferências; e fáscia de Scarpa. O total de complicações foi de 42%, as principais observadas foram de cicatrização; deiscência de pele, infecção e necrose; as três somaram 32%.
Conclusão:
A melhora na qualidade de vida dos pacientes submetidos a abdominoplastia é evidente, porém é necessária a realização de mais pesquisas que relacionem as técnicas de abdominoplastia nesses pacientes com suas complicações pós-operatórias.
Descritores:
Abdominoplastia; Pacientes; Cirurgia bariátrica; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Contorno corporal