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Blefaroplastia inferior transconjuntival associada à ressecção cutânea com preservação do músculo orbicular

RESUMO

Introdução:

A blefaroplastia inferior transconjuntival está cada vez sendo mais utilizada pelos cirurgiões por ser uma técnica reprodutível e com baixo índice de complicações quando comparada à via transcutânea. Esta técnica tem como vantagens em relação à transcutânea a preservação do septo orbital, da lamela média e a manutenção da inervação do músculo orbicular. Este estudo tem o objetivo de analisar os resultados e as complicações da blefaroplastia transconjuntival com ressecção de pele na pálpebra inferior sem descolamento em uma amostra de pacientes.

Método:

Foram avaliados 18 pacientes submetidos a esta cirurgia, associada ou não à cantopexia lateral. A técnica cirúrgica é descrita detalhadamente.

Resultados:

Um total de 16 pacientes femininos e 2 masculinos foram avaliados, com idade média de 52,7 anos. Houve melhora do aspecto do aumento de volume da pálpebra inferior, da flacidez de pele e da flacidez ligamentar lateral em todos os casos. Não foram registradas complicações tardias como retrações palpebrais, ectrópio, cicatrizes inestéticas, diplopia ou bolsas gordurosas remanescentes. Em nenhum caso foi necessária reintervenção cirúrgica.

Conclusão:

A blefaroplastia inferior transconjuntival com ressecção cutânea sem descolamento e preservação do músculo orbicular, associada ou não à cantopexia, se mostrou uma excelente técnica, facilmente reprodutível, confiável, segura e com poucas complicações pós-operatórias para o tratamento das alterações senis das pálpebras inferiores.

Descritores:
Blefaroplastia; Pálpebras; Pálpebras/Patologia; Aparelho lacrimal; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos.

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