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Correção cirúrgica da macrostomia congênita unilateral e bilateral: relato de casos e revisão da literatura

RESUMO

Introdução:

A incidência da microssomia craniofacial é de 1 em 5600 nascidos vivos. É a segunda anomalia craniofacial mais comum após as fissuras labiais e palatinas. A fissura número 7 está associada entre 17 a 62% dos casos de microssomia hemifacial e começa na comissura labial, podendo prolongar-se até a linha capilar pré-auricular. As deformidades da orelha externa vão desde excesso de pele pré-auricular até ausência completa da orelha. A comissuroplastia está indicada em pacientes com macrostomia ou fissura facial lateral verdadeira. O objetivo é demonstrar dois casos de macrostomia e fazer uma revisão da literatura sobre o tema.

Métodos:

Em nosso estudo descrevemos dois casos de macrostomia tratados com retalhos de mucosa e plástica em Z.

Resultados:

Obtivemos um ótimo reposicionamento das comissuras nos dois pacientes, com excelente resultado estético.

Conclusão:

A técnica utilizada é de fácil reprodutibilidade e corrige a macrostomia estética e funcionalmente.

Descritores:
Macrostomia; Fenda labial; Palato; Anormalidades craniofaciais; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos.

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