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Opções terapêuticas no manejo do nevus congênito gigante, experiência do Serviço de Cirurgia Plástica e Reaparadora HC-UFPR

RESUMO

Introdução:

O nevus congênito gigante (NCG) possui diversas modalidades de tratamento. A abordagem cirúrgica inclui a ressecção parcial seriada ou excisão total. Objetivo: Demonstrar as principais modalidades terapêuticas utilizadas para o tratamento do NCG e avaliar a incidência da localização, idade e tamanho destas lesões no Serviço de Cirurgia Plástica e Reparadora do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná.

Métodos:

Estudo retrospectivo dos pacientes submetidos a tratamento cirúrgico do NCG no período de janeiro de 2004 a janeiro de 2010. Foram coletados dados como: idade, gênero, tratamento realizado, número de cirurgias realizadas, evolução e complicações.

Resultados:

Foram avaliados 11 pacientes, sendo 8 mulheres e 3 homens. A média de idade foi de 12,4 anos (3 a 25 anos). O subtipo mais encontrado foi o nevus melanocítico intradérmico correspondendo a 90,9% dos casos e 9,1% com nevus melanocítico composto. Não foram identificados casos de melanoma. A localização mais comum foi a região da cabeça e pescoço. O diâmetro médio das lesões foi de 9,1 cm.As técnicas utilizadas para reconstrução foram: sutura primária, retalhos locais, enxerto de pele e uso de expansores. No seguimento, 63,6% dos pacientes apresentavam ainda nevus residual, 27,3% apresentaram ressecção completa e 9,1% perderam seguimento.

Conclusão:

Foi observada maior incidência de NCG na faixa etária de 3 a 25 anos, sendo a localização mais comum na face e com tamanho médio de 9,1cm. O principal tratamento instituído para os pacientes com NCG foi a ressecção parcelada, com bons resultados.

Descritores:
Nevo; Tratamento; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos.

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