RESUMO
Introdução:
A videoendoscopia tem se estabelecido como procedimento de escolha no tratamento da ptose do supercílio e das rugas da região frontal. O acesso minimamente invasivo produz vantagens em relação à tradicional incisão coronal. Diversos métodos de fixação são relatados na literatura, apresentando resultados semelhantes. Nesta série de casos, descrevemos a fixação direta com agulha.
Objetivo:
Avaliar o prognóstico da videocirurgia, utilizando-se a técnica direta com agulha.
Método:
Avaliação fotográfica computadorizada de 37 pacientes submetidos à videoendoscopia da região frontal com a fixação direta com agulha, realizada em dois hospitais privados na cidade de Porto Alegre-RS. Resultados: A elevação média do supercílio foi de 5,7 mm no terço lateral e de 4,4 mm no terço medial. Após um pequeno descenso da elevação, no primeiro mês pós-operatório, o reposicionamento do supercílio permaneceu inalterado nas medidas subsequentes até 24 meses.
Conclusão:
A fixação direta com agulha é capaz de produzir resultados duráveis, seguros e reprodutíveis no período em que foram realizadas as medições.
Descritores:
Videoendoscopia; Supercílio; Fixação; Periósteo; Série de Casos; Prognóstico