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Aplicações do Balão Farmacológico na Doença Arterial Coronária

As estratégias de revascularização percutânea evoluíram significativamente nas últimas décadas. No entanto, toda nova tecnologia apresenta um benefício sobre a anterior, mas traz consigo também novos riscos. A hiperplasia neointimal, associada aos stents não farmacológicos, e a endotelização tardia das hastes e reação inflamatória vascular ao polímero, associada aos stents farmacológicos, são exemplos dessa premissa. Os balões farmacológicos foram desenvolvidos com o racional de modular a hiperplasia neointimal após a intervenção e de não suscitar os problemas tardios relacionados aos stents com eluição de fármacos antiproliferativos. No entanto, as evidências e as recomendações para sua utilização ainda não foram adequadamente definidas. Esta revisão objetiva apresentar e caracterizar os tipos de balão farmacológico disponíveis no mercado mundial, fazendo uma revisão dos estudos mais relevantes presentes na literatura sobre seu uso nos diversos cenários clínicos e descrever as principais indicações e atuais recomendações para seu uso.

Reestenose coronária; Angioplastia coronária com balão; Intervenção coronária percutânea; Paclitaxel; Revisão


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