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Tratamento Endovascular dos Aneurismas de Artéria Poplítea

Introdução:

Com os recentes avanços nas técnicas endovasculares e com o surgimento de endopróteses mais flexíveis, o tratamento das lesões aneurismáticas da artéria poplítea tem se tornado mais frequente. O objetivo desse estudo foi avaliar os desfechos clínicos a curto e médio prazos do tratamento de lesões aneurismáticas da artéria poplítea com o uso de endopróteses flexíveis.

Métodos:

Estudo retrospectivo, longitudinal, realizado em dois centros, no período de janeiro de 2011 a fevereiro de 2014. Foram avaliados características populacionais, dados do procedimento e imagens radiológicas no seguimento médio de 1 ano, sendo obtidas as taxas de morbimortalidade, complicações e perviedade da endoprótese.

Resultados:

Treze pacientes do sexo masculino, com idade de 66 ± 9 anos, foram submetidos ao tratamento de aneurismas de artéria poplítea em 15 membros. Na avaliação do leito de deságue, a maior parte dos pacientes possuía pelo menos duas artérias da perna pérvias (92,3%). O implante do stent ocorreu no segmento médio em 57,1% e, no segmento distal da artéria poplítea, em 42,9% dos procedimentos. Foi possível realizar a revascularização da lesão-alvo em todos os casos, sendo que, em quatro membros, foi necessário o uso de dois stents. Foram utilizados 17 stents Viabahn® e 2 stents Multilayer®. Durante o seguimento de 12 meses, não ocorreram fraturas de stents. A taxa de perviedade primária foi de 53,3% e a de salvamento de membro de 100%.

Conclusões:

O tratamento endovascular do aneurisma de artéria poplítea demonstrou ser eficaz no seguimento de médio prazo.

Aneurisma; Artéria poplítea; Prótese vascular; Stents; Resultado do tratamento


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