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As crianças e o brincar no contexto escolar: tempos (in)sensíveis

RESUMO

Neste artigo, em formato de ensaio, buscamos a reflexão demarcada por uma dicotomia na Educação Infantil em que, de um lado temos o tempo cronometrado, medido, regulado pela opressão dos relógios dos adultos, concebido pela objetividade dos números, horários e rotinas, representante do mundo pensado, racionalizado. De outro, temos o tempo sentido, percebido pelas crianças, a subjetividade, a experiência e o acontecimento, representantes do mundo vivido. Concluimos que, não obstante a feição social do tempo, pode possibilitar as crianças expandir suas capacidades criativas e inventivas pelo brincar e ser uma aposta ético-política para enfrentar a instrumentalização do tempo e seu domínio na experiência escolar.

Palavras Chave:
Brincar; Tempo; Racionalidade; Educação Infantil

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