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Fatores preditivos da eficácia do ataque: o caso da equipe campeã da superliga feminina

Resumo

Objetivou-se identificar os fatores preditivos da eficácia do ataque da equipe campeã da superliga feminina conforme o nível de desempenho das equipes adversárias. A amostra compôs-se pela observação de 1137 ataques ocorridos em 21 jogos da equipe campeã da Superliga Feminina 2015-2016. Os resultados mostraram-se significativos na identificação dos fatores preditivos da eficácia do ataque em confrontos contra adversários de desempenho elevado (x.=110,562; p<0,00001), intermediário (x.=64,134; p<0,00001) e baixo (x.=62,137; p<0,00001). Assim, conclui-se que ao enfrentar equipes de elevado desempenho o ataque potente para a posição 6 e o 2º tempo de ataque aumentaram as chances de pontuar no ataque; os ataques potentes para a posição 1 e 5 reduziram as chances de ocorrer a continuidade do jogo e o ataque potente para a posição 6 aumentaram as chances de ocorrer o bloqueio. Além disso, em jogos contra equipes de desempenho intermediário a recepção que permitiu o ataque organizado sem todas as opções de ataque reduziu as chances de pontuar no ataque e de continuidade do jogo, enquanto que a eficácia da recepção não mostrou-se como fator preditivo da eficácia do ataque em jogos contra adversários de elevado e baixo desempenho; e, finalmente, em jogos contra equipes de baixo desempenho o ataque potente para a posição 1 reduziu as chances de ocorrer a continuidade do jogo e o bloqueio do ataque.

Palavras-chave
Desempenho; Eficácia; Voleibol

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