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Conduto extracardíaco na derivação cavopulmonar total

OBJETIVO: Avaliar a utilização de conduto extracardíaco na confecção de derivação cavopulmonar total nos diferentes tipos de cardiopatias complexas nas quais está indicado este tipo de correção. MÉTODO: Entre maio de 2000 e janeiro de 2003, foram operados 18 pacientes, 10 do sexo masculino, com idades entre 1 e 12 anos e peso variando de 11 a 29 quilos. O diagnóstico principal foi atresia tricúspide em oito pacientes, conexão atrioventricular univentricular em oito e defeito total do septo atrioventricular desbalanceado em dois. Apenas um paciente foi operado sem cirurgia paliativa prévia. A operação foi realizada com emprego de circulação extracorpórea com temperatura acima de 32ºC orofaríngea e sem isquemia aórtica. Foram empregados, entre a veia cava inferior e a circulação pulmonar, 10 tubos de PTFE, quatro de Hemashield e quatro de pericárdio bovino, com números variando de 16 a 22mm de diâmetro. RESULTADOS: Ocorreram quatro casos de trombose no tubo, todos reoperados, com um óbito. Em um paciente, após 69 dias da operação, foi realizado "takedown" para Glenn bidirecional. Entre os 18 pacientes ocorreram três óbitos, um por trombose do tubo e dois por síndrome de baixo débito no pós-operatório imediato. CONCLUSÃO: O emprego de tubo extracardíaco já faz parte da técnica de derivação cavopulmonar total, mas sua indicação merece cuidados especiais.

Derivação cardíaca direita; Cardiopatias congênitas; Técnica de Fontan


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