A assimilação de CO2 (A) em função da densidade de fluxo de fótons fotossintéticos (Q) ou da concentração intercelular de CO2 (Ci), e medidas de fluorescência da clorofila foram realizadas em quatro espécies tropicais arbóreas em uma clareira e um sub-bosque (Bauhinia forficata Link. e Guazuma ulmifolia Lam. como espécies pioneiras, e Hymenaea courbaril L. e Esenbeckia leiocarpa Engl. como espécies não pioneiras). Os dados de fluorescência da clorofila indicaram que ambos os grupos mostraram capacidade similar de aclimatação do aparato fotoquímico independente do ambiente luminoso. A assimilação máxima de CO2 e a eficiência quântica derivadas das curvas A/Q indicaram maior capacidade fotossintéticas das espécies pioneiras do que as não-pioneiras na clareira. Entretanto, sob condições de sub-bosque, as diferenças observadas em relação às curvas A/Q não mostraram uma relação direta com o grupo funcional das espécies. Ambos os grupos da sucessão foram capazes de manter um balanço de carbono positivo sob disponibilidades de luz contrastantes, modificando as características fotoquímicas e bioquímicas da fotossíntese com capacidade de plasticidade fenotípica similar.
aclimatação; curvas de resposta fotossintética; florescência da clorofila; trocas gasosas foliares; sucessão florestal