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O impacto da analgesia controlada pelos pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas Estudo desenvolvido no Hospital Abreu Sodré - Associação de Assistência à Criança Deficiente, Moema, SP, Brasil.

RESUMO

INTRODUÇÃO:

As disfunções musculoesqueléticas, comuns atualmente, têm sido cada vez mais tratadas cirurgicamente e a dor é pode ser um fator limitante na reabilitação pós-operatória.

JUSTIFICATIVA:

A analgesia controlada pelo paciente (PCA) controla a dor, porém seus efeitos adversos podem interferir no processo de reabilitação e alta dos pacientes. Esta pesquisa torna-se importante, pois poucos estudos avaliam essa correlação.

OBJETIVOS:

Comparar a evolução dos pacientes que usaram e não usaram PCA no pós-operatório de cirurgias ortopédicas em relação à dor, à necessidade de O2 (oxigênio) não programada e ao tempo de imobilização e internação hospitalar.

MÉTODOS:

Estudo observacional, prospectivo, feito no Hospital da AACD de maio a agosto de 2012. Obtiveram-se dados diários por meio de avaliação e entrevista dos pacientes submetidos à artroplastia total de quadril (ATQ) e joelho (ATJ), artrodese de coluna toracolombar (AVP longa), coluna cervical (AVA cervical) e coluna lombar (AVP lombar).

RESULTADOS:

O estudo evidenciou algumas diferenças entre os grupos: o nível álgico foi maior no grupo submetido à AVP lombar sem PCA em relação ao com PCA (p = 0,03) e no grupo de AVP longa sem PCA no primeiro pós-operatório. Nesse último grupo, houve uso de O2 por mais tempo (p = 0,09).

CONCLUSÃO:

Neste estudo, a PCA mostrou-se útil para analgesia em pacientes submetidos à AVP lombar e provavelmente teria influência no tempo de uso de O2 no grupo de AVP longa caso a amostra fosse maior. O uso da PCA não influenciou no tempo de saída do leito e de internação hospitalar nos pacientes estudados.

Palavras-chave:
Analgesia; PCA; Dor; Cirurgia ortopédica; Pós-cirúrgico; Reabilitação

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